Conheça agora a relação entre a hiperplasia prostática benigna e a obesidade: causas, sintomas e como é possível tratar esse problema comum na saúde do homem.
Primeiramente, saiba que a hiperplasia prostática benigna e a obesidade têm relação direta, assim como o ganho de peso ocasiona diversas outras doenças.
Desse modo, é muito importante ter informações de qualidade sobre esse problema masculino. Infelizmente, em todo o mundo, muitos homens negligenciam a própria saúde. Seja por trabalhar muito ou mesmo por vergonha, diversos pacientes só procuram um urologista quando estão muito doentes ou quando os sintomas da hiperplasia prostática benigna incomodam além da conta.
Para evitar tais transtornos, leia esse artigo completo e tire todas as suas dúvidas. Confira e boa leitura!
De antemão, vamos entender do que se trata esse problema. A hiperplasia prostática benigna é uma condição que afeta:
Em resumo, ela consiste no aumento do tamanho da próstata. Contudo, isso não é nenhum tipo de câncer, combinado? Normalmente a próstata é pequena, do tamanho de uma noz, mas quando o indivíduo tem hiperplasia prostática benigna ou HPB ela pode ficar muito maior.
Essa parte do corpo masculino é uma glândula e faz parte do sistema reprodutor do homem, é responsável pela produção de fluido que faz parte do sêmen.
Além disso, vale ressaltar que a hiperplasia prostática benigna ou HPB também é denominada como:
Inicialmente, preciso ressaltar que a obesidade cresce em todo o mundo a passos largos. Isso se deve a vários motivos como:
Nesse sentido, a hiperplasia prostática benigna e a obesidade estão diretamente ligadas. Segundo diversas pesquisas médicas, quanto maior o IMC (Índice de Massa Corporal) do homem, maior é a chance do aumento da próstata.
Além da relação da idade, que citei anteriormente, o excesso de peso é um facilitador para o desenvolvimento desse problema. Afinal, há queda na produção de testosterona e aumento do estrogênio com o passar dos anos. Some-se a isso a gordura em excesso e já temos aí um paciente com enormes chances de ter HPB, além de outros inúmeros problemas como:
Se você está com sobrepeso e está caminhando para a obesidade, é hora de prestar atenção em você mesmo! Sob o mesmo ponto de vista, te daremos dicas simples e práticas para te ajudar a evitar a hiperplasia prostática benigna e a obesidade:
Esse problema é causado pelo avanço da idade do homem, mas possui outros facilitadores como:
De antemão, saiba que você não sentirá dor na região. Na verdade, por isso é tão importante ter um controle urológico em dia. Os sintomas só aparecem depois que o problema começa a incomodar, quando a próstata está bem maior e atrapalha a saída da urina. Geralmente os sintomas são:
O diagnóstico é feito graças a exames laboratoriais e exame de toque retal. Vale ressaltar que o exame físico é, na maioria das vezes, determinante para garantir se há ou não o problema. Entretanto, o urologista pode pedir diversos exames, tais como:
Inicialmente, saiba que existem diferentes tratamentos para esse tipo de situação, são eles:
Existem muitos remédios que podem te ajudar a diminuir o tamanho da próstata ou impedir novos aumentos. Dentre os mais comuns temos: Tadalafila, Antimuscarínicos, Bloqueadores alfa-adrenérgicos, Inibidores da 5-alfa-reductase, dentre outras opções menos famosas.
Atenção: jamais se automedique! Apenas o médico pode te indicar qual/quais remédios são ideais para o seu caso, combinado?
A intervenção cirúrgica existe para “abrir” o canal uretral. Pode ser feita com laser ou com um dispositivo denominado ressectoscópio. Desse modo, a uretra fica um pouquinho mais larga o que facilita a saída da urina.
Estamos caminhando para o final do artigo de hoje! Procuro abordar este tema o mais simples e didático possível, porém, é possível que você ainda tenha uma ou outra indagação sobre o tema, não é mesmo?
Selecionei as principais dúvidas que recebemos nas redes sociais e vou te responder agora! Confira!
Indico que homens adultos façam visitas anuais ao urologista. Dessa forma, você terá um controle e forma de se prevenir de problemas. Se você já passou dos 40 anos, não brinque com a sua saúde! Faça exames e se previna desde já!
Não. Não podemos afirmar que você terá esse tipo de problema neste ano ou em 1 década. Todavia, saiba que a obesidade é sim um fator de risco para o desenvolvimento da HPB. Sempre abordo a relação entre a hiperplasia prostática benigna e a obesidade.
O ideal é procurar um urologista e sair do quadro de obesidade o quanto antes!
Não. Não existe nenhuma relação entre o tratamento da próstata aumentada e o ganho de peso. O médico receitará remédios que não irão desequilibrar seu apetite e/ou peso.
Não. Isso é um grande mito. A HPB não é um câncer e pacientes com esse problema não tem mais predisposição ao câncer.
É possível ter um câncer e a HPB mas uma coisa não tem relação direta com a outra.
Outro mito. A cirurgia da hiperplasia prostática benigna não oferece nenhum risco para a sua virilidade. Afinal, só inserimos um pequeno fio na uretra. O sistema reprodutor não é tocado e nem manipulado na intervenção cirúrgica.
Além disso, a cirurgia é muito positiva para tratar situações péssimas, como:
Se você já teve o diagnóstico da hiperplasia prostática benigna, fique tranquilo(a)! Afinal, esse problema não é o fim do mundo! Veja abaixo algumas sugestões que sempre recomendo para os pacientes:
Tome os remédios prescritos e se sentir algo fora do comum, avise imediatamente o seu urologista.
Vou bater mais uma vez nessa tecla: faça atividades físicas! Ela ajuda muito a manter um bom ritmo urinário e vai te ajudar a manter ou até perder peso (se você precisar emagrecer).
Bebidas alcoólicas e cafeína não são indicadas para quem está com alguma dificuldade de urinar. Isso porque essas substâncias aumentam a produção de urina e podem gerar ainda mais vontade de ir ao banheiro.
Entendeu mais sobre a relação entre a hiperplasia prostática benigna e a obesidade? Acompanhe o nosso site e as nossas redes sociais para ficar por dentro de tudo sobre a saúde masculina.
Médico Urologista e Mestre em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas;
Além disso, possui doutorado pela UERJ, cujo trabalho foi premiado pela Academia Nacional de Medicina.
Bem como, é Doutor em Fisiopatologia e Ciências Cirúrgicas; Ademais, possui certificado em Cirurgia Robótica, Videolaparoscopia e Laser, obtido na ETH, Suíça.